DROGAS = PROBLEMAS

DROGAS = PROBLEMAS
NÃO ENTRE NESSA

sábado, 29 de junho de 2013

Há vários níveis de carência, concordo,
mas o que me assusta é observar os carentes doentios.
aquelas pessoas que parecem cegas diante dos fatos,
amortecidas perante as agressões, crentes nas mentiras criadas por suas mentes
vivem vidas sem proposito e sem rumo certo...
Carentes de amor, atenção, carinho e compaixão tornam-se cada vez mais vazias
com isso destroem não só a si mesmas, mas todos os que as cercam...


Almas carentes...

Almas carentes
Geralmente frutos de pais complicados, buscam em um companheiro uma utopia que a mente infante desenhou, desejou e sonhou...
Pagam qualquer preço por um pouco de amor ardente, com isso ardendo no inferno de suas escolhas erradas sobrevivem em realidades inventadas para aplacar a dor dos fatos.
Vivem desculpando as mazelas sofridas, como se isso pudesse mudar o destino escancarado.
Alimentam-se de migalhas enquanto criam uma pseudo felicidade em suas mentes deformadas.
O mantra do "amanhã tudo vai ser melhor" faz a dor do hoje parecer inofensiva e passageira.
Débeis almas carentes,
em busca de seus ideais imaginários assemelham-se aos dementes, que riem das piores desgraças enquanto seguem a vida como se em nuvens de algodão caminhassem.
Entregam-se completamente ao bel prazer de um outro, que geralmente não passa de um perverso oportunista, e chamam a esta entrega de amor.
Os suplicantes por amor enojam e repugnam  até os mais compreensivos.
Não precisa ser perito pra saber que só aceita a companhia de um ser que não se valoriza, aqueles que passando por cima da total piedade se aproveitam da situação.
Tristes almas carentes...
Sofrem calados as inúmeras decepções, enquanto bradam aos quatro cantos um mísero carinho recebido.
Professam a fé em Deus, a esperança na vida enquanto descreem de sua própria capacidade de receber amor sem a necessidade de se humilhar.
Pobres almas carentes...
Os carentes geralmente são invejosos, incapazes de acreditar na vida plena, tornam-se desejosos de  todos os traços de felicidades que observam em seu caminho.
Normalmente são displicentes com aqueles com quem não deveriam ser, e
trocam o certo pelo improvável.
Afoitos por abraçar o mundo vivem com os braços vazios.
Todo carente vive solitário mesmo com uma multidão por companhia.
Seres carentes se veem como românticos incuráveis, e buscam flores em desertos ermos, isso depois que abandonaram seus próprios jardins.
Pessoas carentes carecem de piedade, pois caso não despertem do pesadelo que mergulharam,
 passarão uma vida em busca de vida...

Bárbara Fuganti.



quinta-feira, 27 de junho de 2013





Ego inflado


Quantas vezes ao acreditar estar certa me tornei o erro da situação?
Quantos gritos explodiram de minha garganta para tentar explicar o meu “sempre correto” ponto de vista?
Quantas vezes terei que errar para poder entender que pedidos de desculpa não significam que tudo será esquecido e apagado da mente do agredido?
A vida está de sacanagem comigo? Pergunto-me constantemente. Ou será que o que de fato acontece são episódios repetidos para que um dia eu haja de uma forma mais acertada?
Quantas vidas teria que viver pra me assemelhar a mansidão que o amor promete ter, afirma ser, garante trazer?
 E mesmo quando sei que estou errada faço um esforço tremendo para num gesto supremo de minha sublime humildade, e não tão humildemente, mas com a grandeza do espírito que tenta provar que eu sou tão magnífica que consigo ir além... peço.
Perdão!
Que coisa monstruosa é a palavra na boca de um orgulhoso.
 Entristeço-me só de pensar que o ego inflado é a mais terrível deformidade que qualquer um de nós pode ter.
Na verdade o desejo era de ouvir que eu estava certa, que minha justiça própria tem valor, que meus gritos foram justos e que tudo não passou de ignorância da outra parte. Mas como sou maravilhosa, me humilho diante do errado, isso só para provar que eu estou certa.
Longe de todo meu ego, ofusca-me o perdão divino, incondicional, gratuito, manso e delicioso de saborear.  Ele me insufla a passar por cima de todas minhas conjecturas de certo ou errado. Ele me esbofeteia na cara, com luvas de pelica, quando sem esperar nada em troca simplesmente perdoa. E depois de perdoar ama.
Isso definitivamente dilacera minha soberba.
Como é difícil encarar Deus do ponto de vista dele próprio. Como é difícil sobrepujar meus instintos de sobrevivência, toda minha carência e necessidade de ser vista como a certa o tempo todo, e encarar o amor de quem nem ao menos precisava amar.
Será que algum dia conseguirei entender que nem a vida, meu mais precioso bem, nem a morte, meu destino já traçado, está em minhas mãos? Que o que eu penso pode ser certo, como não. Que o que quero posso ter, ou não? Que o que eu sou é o reflexo do que eu faço e não do que eu brado?

Será que um dia conseguirei não viver mais eu, mas deixar que o meu rei verdadeiramente viva em mim?

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Ah o amor!

                                                               Ah o amor!


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 A Wikipédia diz que amor é: afeição, compaixão, misericórdia ou ainda, inclinação, atração, apetite, paixão, querer bem, satisfação, conquista, desejo, libido, etc.
E como o amor é complexo demais, abrange muitos sentimentos, alguns estudiosos tentaram defini-lo...
O amor Eros, o amor atração, sexo, carne, paixão.
Pragma, o amor que espera algo em troca, visualiza apenas a necessidade temporária.
Philia, o amor incondicional, leal, divino.
Storge, o amor afetuoso, geralmente entre amigos, pais e filhos.
Ágape, amor altruísta; espiritual, o amor da alma.


O amor é a solução de todos os problemas, posso dizer sem medo de errar.
Não aquele amor possessivo, desesperado, carente afoito por retribuição
O amor leve, livre e opcional,
aquele que se satisfaz amando sem desejar absolutamente nada em troca.
O amor sem expectativas não se frustra, não se sente em vão.
O amor do querer bem, do desejar o melhor para o outro, do "tamo junto" apesar de tudo...
Bobagem?
Bobagem é ficar esperando pétalas de rosas caírem do céu pra você passar por cima.
Bobagem é achar que tudo que se dá, tem que voltar das mãos que receberam.
Bobagem é encarnar a vítima sofredora porque não se sente amado.
Bobagem é não amar...
Hoje parei naquele versículo que diz:
"Amai os que vos odeiam"....
Em alguns minutos meditando conclui:
Eis ai uma arma de guerra... pois é, Deus não disse isso para que sejamos o bobo da vez,
Ele disse isso para nos proteger, Ele nos ensinou que o amor é uma arma poderosa.
Afinal qual trevas resiste a luz?
O amor constrange, encobre multidões de pecados, o amor confunde, o amor desarma, o amor perdoa, o amor repensa, o amor brilha, o amor convence, o amor quebra barreiras,
o amor é a maior arma que alguém pode ter. E esta arma ninguém pode triar de você....
Entendo que há momentos em que gostaríamos de retribuir o mal feito,
mas em uma guerra de olho por olho todos acabam cegos...
Bem é isso!
Hoje precisava falar do amor, o amor que tem sido o meu alento diário, a minha arma de guerra e a única esperança que tenho para humanidade.
Barbara Fuganti

quarta-feira, 5 de junho de 2013

5 de junho - O dia do meio ambiente...


Não entendo esta mania de querer homenagear tudo com dias específicos.
Talvez seja uma forma de amenizar o remorso por tudo que não fazemos durante o ano inteiro.
Dia das mães, dos pais, do índio, da criança, da terra, do negro, da pátria, do isso aquilo e o escambau...
Somos tão insensíveis, domáveis e doutrináveis que  carecemos de um sinal para nos alertar que algo é importante, que algo precisa ser lembrado ao menos um dia em meio aos 365 que fazem o ano.
Na verdade somos patéticos observadores da destruição.
Homens e mulheres repletos de egos ridículos desdenhamos diariamente o que deveria ser prioridade.
Gostaria de bradar de peito aberto: Feliz dia do meio ambiento. Viva a nossa terra!
Mas é com tristeza que digo: Celebremos a nossa fonte de vida, que pouco a pouco está sendo destruída por humanos pequenos em valor e grandes em ganância e ignorância...

Barbara Fuganti



Demorou, mas aprendi que na vida nada nem ninguém é insubstituível.
Que ser gentil e respeitoso é mera obrigação, que educação vem de berço e que só sente inveja os pequenos de alma.
Que falar mal do outro é sinônimo de arrogância mesquinha de quem não se garante.
Aprendi que a luz alheia, se compartilhada por mim, também me iluminava, por isso jamais deveria tentar a pagar as luzes que não me pertenciam.
Entendi que a vida é cheia de altos e baixos, e nem um nem outro deveria me tirar o foco daquilo que sou e que desejo pra mim.
Que todos temos dores, mas que o sofrimento é opcional.
Com o tempo entendi que devo ajudar quem posso, e os que não posso não devo atrapalhar. Que cada um é responsável pelo que vive, pelo que crê, e pelo que fala.
Nada nem ninguém tem o poder de afiançar os meus erros.
Percebi que tudo que vai vem, então preciso cuidar do que ando enviando pelo universo. Que somos únicos, díspares e a maioria carente de ser aceito por aqueles que o julgam diferente.
Que ninguém é vitima sem causa, nem que a causa seja apenas o desejo de permanecer vitima.
Que palavras tem poder de vida ou de morte e que por cada uma delas eu terei que responder.
Finalmente conclui que perdoar cura todas feridas, que amar encobre multidões de pecados, e que viver não passa de um tênue sonho que devo aproveitar..


Barbara Fuganti

segunda-feira, 3 de junho de 2013




Cuidado novinha...
No laço de doces ilusões, você pode ficar presa por fios invisíveis criados por uma mente carente, otimista e romântica.
É sempre neste cova que jaz as esperanças e os sentimentos daquelas que acreditam em demasia no amor verdadeiro e perfeito.
Não que ele não exista, mas ele é tão raro e difícil de ser cultivado quanto as rosas azuis.
Mulheres iludidas com os contos de fadas acabam sucumbindo com as decepções que a vida real traz consigo.
Muitas disfarçam as dores fingindo-se de forte, enfrentam as tempestades com um sorriso nos lábios ainda que lágrimas banhem suas faces diuturnamente.
"Talvez se eu for positiva tudo mude, e quem sabe se jogar  flores sobre os espinhos de minha estrada a situação se transforme!" - pensam em suas mentes doloridas.
Mas nem mesmo um mar de pétalas é capaz de amenizar a dor que os espinhos afiados do desamor podem causar.
Uma fé inabalável sem resultados positivos abalava a saúde, a determinação, o gozo pela vida e a própria fé.
"Quem sabe uma hora ou outra o divino se importe" - Rogam enquanto decepções se multiplicam ao seu redor.
Algumas acham que podem trocar sua dignidade por um pouco de amor verdadeiro, outras sem medo do futuro entregam não só o corpo, mas a alma e a vida em troca de um pouco de atenção.
A desvalorização pessoal jamais será valorizada por quem que seja.
Se você não se ama está fadada a sofrer sem medida.
A verdade é só uma, a decepção vem sobre aquele que deposita expectativas sobre os ombros alheios.
Ninguém é capaz de preencher os vazios da alma do outro.
Ninguém pode ser responsabilizado pela infelicidade de um ser solitário e carente.
Cuide-se, valorize-se, encare a vida de frente, seja verdadeiro com você e com todos, mesmo que isso pareça difícil.
Cultive amigos, aprimore seu bom humor, fuja de gente pequena, seja gentil, educada, solicita e ame pelo simples fato de amar.
E por fim verá que sua luz brilhará entre trevas e entenderá que só os que se amam, tem o privilégio de serem amados de verdade!!!

Barbara Fuganti




Às vezes sou temperamental como o tempo.
Tem dias que acordo com céu claro, sol quente e brisa fresca, nestes dias nada nem ninguém consegue tirar o sorriso do meu rosto. Acredito no impossível, sonho com coisas inimagináveis, enfrento e mato todos leões de uma só vez.
Em outros sou como aqueles dias nublados, que hora faz sol, hora chove de leve e as nuvens quase nunca dão trégua. Nestes dias sinto que sou feliz, mas sinto que não sou como gostaria, penso muito, reflito mais ainda e sempre acabo chegando a conclusão que nada sei.
Mas eu tenho dias tempestuosos. Com trovoadas, tornados, raios e muita água que escorre dos meus olhos. Neste dia temo por mim, pois todos os meus fantasmas me assombram, os bobos medos retornam e eu me vejo sozinha. São nestes dias que mais valorizo o sol da esperança, que sinto a urgência da calma brisa, e uma saudade de não sei o que arroxa meu peito até quase a morte.
Pois é. Se nem o tempo é estável, porque deverei eu ser?


Barbara Fuganti