DROGAS = PROBLEMAS

DROGAS = PROBLEMAS
NÃO ENTRE NESSA

domingo, 7 de agosto de 2011

A eterna insatisfação




O ato de bendizer a luz é muito diferente de amaldiçoar as trevas.
A insatisfação é uma condição humana, pertence à categoria dos instintos de sobrevivência, e responde pela evolução. Enquanto o satisfeito pára, o insatisfeito continua.

                A insatisfação é boa, o grande problema é a ansiedade que ela gera. É dela que nos queixamos e desejamos nos livrar. Mas, em nossa cabeça confusa, misturamos as coisas e achamos que a satisfação originada por uma diminuição nas expectativas diminuirá a ansiedade. Pode ser, mas, com o tempo, poderá gerar frustração, o que, convenhamos, é muito pior.

Está frustração gerada pela insatisfação é um dos motivos mais evidentes que leva uma pessoa a entrar no mundo das drogas.

 Por quê?

Simples. Ninguém, em sã consciência, satisfeito com a vida iria se aventurar num mundo obscuro, que só traz dependência e sofrimento.

Esta frustração é como uma ferida não tratada, que a cada dia aumenta de tamanho, tornando o enfermo um ser chato, azedo vitimista e deprimente.
O irônico desta situação é que apesar do motivo da insatisfação causar dor, o insatisfeito não muda o foco. E ao focar no que lhe causa dor, aumenta o desconforto e aumentando o desconforto torna-se cada vez mais insatisfeito, frustrado e ansioso.

Note que este ciclo vicioso só é rompido quando se muda o foco. Enquanto os olhos dos que sofrem permanecem sobre a causa de seu sofrimento, o sofredor perde as oportunidades, o tempo e consequentemente a vida.

Quantas coisas boas acontecem diariamente que deixamos passar batido, só por estarmos focados nas frustrações?

Eu não tenho isso. Eu não tenho aquilo. Ele não me ama. Ela me trata mal. Meu emprego é uma droga. Meu marido isso. Minha mulher aquilo. Meu corpo não me agrada. Meu salário. Meu vizinho. Minha solidão. Minha mãe. Meu padrasto. Meu filho... Poderia passar horas descrevendo as inúmeras coisas que podem causar insatisfação em uma pessoa e mesmo assim ficaria faltando algo.

Ninguém disse que a vida era fácil. Aliás, viver é uma luta constante. Isso é o que traz cor, brilho e emoção. Se tudo fosse perfeito, quão maçante seria viver?

A vida de ninguém é um mar de rosas. Não existe felicidade completa. Paz completa. Amor perfeito. Isso é utópico e irreal.

Tudo na vida tem os contudo, os entretanto e os todavia.

Você já deve ter ouvido falar de pessoas que “aparentemente” tinham tudo e morreram prematuramente, ou melhor, escolheram morrer prematuramente.
Pense em Michael Jackson, Elvis Presley, Amy Winehouse, Marilyn Monroe, Billy Jean e outros tantos, que tendo tudo não tinham nada a não ser insatisfação.

 O ser humano está tão preocupado com suas definições de felicidade que se esquece que ser feliz pode não ser fácil, mas é simples.

Determinar que só serei feliz “se” isso ou aquilo acontecer, é insano. Ninguém, nem nada, pode ser responsabilizado por como você se sente. Isso é responsabilidade sua. Saiba que seu destino é traçado por seus próprios pensamentos, e não por alguma força que venha de fora.

Se alguém quer sofrer, não carece muito pensar.

Há pessoas que sofrem por falta, porém outras sofrem por excesso, algumas sofrem por abandono, outras por mimos demasiados. Alguns, apesar de terem filhos maravilhosos, sofrem, pois o cônjuge é um canalha, outros têm filhos canalhas e mesmo com um cônjuge maravilhoso, sofrem.  Existe aquele que sofre por enfrentar um coletivo lotado todos os dias para chegar ao trabalho, em contra partida há quem sofra porque a Ferrari encomendada ainda não chegou à concessionária.

Em suma, todos têm inúmeros motivos para sentir insatisfação, todavia todos podemos mudar o rumo da vida simplesmente alterando o foco. Seja mais agradecido. Use sua insatisfação a seu favor. Use-a para progredir, para evoluir, para sempre seguir em frente. Jamais deixe que a ansiedade de não ter isso ou aquilo seja mais forte que sua determinação.

Tentar fugir da realidade buscando consolo em qualquer droga, seja ela lícita, como álcool ou psicotrópicos; ou ilegais como crack, maconha entre outras tantas, é o mesmo que dizer a si mesmo: Eu não dou conta de minha vida.

Engano seu: Você pode tudo, é só acreditar.

Se algo não lhe agrada, paciência.

Não perca o tempo se lastimando por que chove lá fora, ao invés disso promova um jogo entre família. Seu emprego é uma droga? Procure outro, mas enquanto não encontra, tente encontrar algo bom onde você trabalha.

Nada na vida é por acaso, nada na vida é eterno, nada acontece fora do tempo certo. Já dizia o filosofo Heráclito: Nada é permanente, exceto a mudança.

Acredite. Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Crianças em crise!


O cuidado com crianças de rua, não é de alta prioridade nos gastos do Governo. Nem nos governos mais bem-sucedidos, ainda quando se comprometem a dar dinheiro. Pouquíssimos orfanatos, “reformatórios” e centros de delinquência juvenil no mundo tiveram, de fato, sucesso em recuperar crianças desamparadas. ELES PODEM TIRAR AS CRIANÇAS DA RUA,MAS MUITAS VEZES, NÃO PARECEM TIRAR A RUA DAS CRIANÇAS.
Uma diversidade de projetos tem sido criados para tentar resolver os problemas com as crianças: adoção, apadrinhamento, ser pai por um final de semana, a adoção por homossexuais. Tudo tem sido voltado para o “bem estar” social destas. Mas infelizmente, não são o que poderiam ser! Uma vez que, a maioria realizam esses “projetos sociais” com fins próprios. A humanidade tem, infelizmente, se tornado isolada e egoísta, visando lucros, deturpando a idéia de ação SOCIAL!
É triste a realidade, é marcante os acontecimentos e mortal as conseqüências, já dizia Phyllis Kilbour:


“ Encontrei muitos grupos que iam visitar crianças nesses bordéis e guetos, pregando o evangelho um dia por semana e dando comida, mas sem oferecer uma solução a longo prazo. Como podemos pregar o evangelho a estas crianças sem ao menos lhes dar uma outra alternativa? Vários grupos como a Jocume Horizontes, tem diferentes modelos em prática. No entanto, vimos poucos que fornecem alternativas a longo prazo que ajudem estas crianças a saírem da vida em que estão. Algumas pessoas afirmam que elas não querem sair. Se isso acontece, é porque não há uma comunidade dando AMOR, onde possam ser INTEGRADAS. Elas se sentem seguras apenas entre seus semelhantes, que as aceitam.”